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quinta-feira, 11 de junho de 2015

Funcionários da Caern fazem mobilização por plano de carreiras e piso salarial

Os servidores se reuniram durante todo o dia em frente ao escritório do órgão no bairro Bom Jardim, em Mossoró, como forma de reforçar a luta


Cerca de 100 operadores e técnicos de sistema da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN) paralisaram as atividades ontem, 10, em protesto pela situação salarial das categorias. Os servidores se reuniram durante todo o dia em frente ao escritório do órgão no bairro Bom Jardim, como forma de reforçar a luta.
De acordo com João Paulo da Cunha, operador de sistema, a motivação principal da mobilização é a busca por um plano de carreiras e por um piso salarial justo. “Para se ter uma ideia, pessoas que trabalham aqui há 20 anos ganham R$ 100,00 apenas a mais que eu que estou aqui há dois anos. Além disso, buscamos um piso salarial de R$ 1.093,00, sendo que o nosso atual é R$ 903,00″, explicou.
O operador reclamou da falta de informação por parte do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgotos e Meio Ambiente no Estado do Rio Grande do Norte (SINDÁGUA), que representa a categoria. “Nosso sindicato é fraco. Sabemos que hoje [ontem] houve uma rodada de negociações em Natal, mas não temos nenhuma notícia oficial vinda do sindicato”, disse João Paulo da Cunha.
A única informação que a categoria tem, segundo ele, é que a proposta que está sendo colocada é a do ganho real, ou seja, 8,34%, baseado na inflação. “Essa proposta não nos agrada. Mas de qualquer forma, estamos aqui reunidos e unidos, como uma forma de que a diretoria veja que a greve não está descartada”, continuou.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Caern afirmou que a diretoria da empresa não entende a greve como justificada, já que está em negociação com o sindicato para um acordo coletivo. Segundo a assessoria, ontem aconteceu a quinta rodada de negociação com o sindicato, que deve repassar a proposta para os servidores.
A reportagem do jornal GAZETA DO OESTE tentou contato com o Sindágua através do 3211-6797, número fornecido pelo site do órgão, mas não obteve sucesso.

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